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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Lagosta


Lambarí


LAMBARÍ
Lambari é a designação vulgar de várias espécies de peixes do gênero Astyanax, da família Characidae, comum nos rios, lagoas, córregos e represas do Brasil.
Seu tamanho médio é entre os 10 e os 15 centímetros de comprimento, possuindo um corpo prateado e nadadeiras com cores que variam conforme as espécies, sendo mais comuns os tons de amarelo, vermelho e preto.
São considerados como uma iguaria e também são utilizados como iscas na pesca de peixes maiores.
São peixes onívoros e a base da alimentação de diversos peixes predadores.
Sobre o lambari
Características: pequenos peixes de escama com coloração prateada com nadadeiras variando entre amarelo, vermelho e preto. Corpo alongado e um pouco comprimido. Alcançam até 15 cm de comprimento total. Também conhecido como piaba.
Habitat: rios, córregos, lagoas, represas etc.

Ocorrência: 
Em todo o Brasil.

Alimentação: 
Frutos, sementes, insetos, minhocas, ovas de outros peixes e muitos outros itens.

domingo, 23 de setembro de 2018

Parati Barbudo



Popular na praia, ele também é conhecido como parati-gato, mas de manso ele não tem nada.
Em linhas gerais, o parati-barbudo (Polydactylus oligodon) é uma espécie de pequeno porte, medindo em média de 15 a 20 centímetros. Também é conhecido como barbado, barba ou gato. Apresentam duas tonalidades de cores diferentes, cinza-prateado e amarelo-prateado com o focinho alongado, sendo que o cinza é o que vem a se tornar os maiores exemplares da espécie. É encontrado em toda a costa brasileira, posicionando-se com maior freqüência em praias rasas, à meia-água e na superfície, quando é comum avistarmos pescadores artesanais pescando-os com pequenas tarrafas, atrás dos cardumes nas beiras. Nas praias de tombo, eles aparecem mais no período noturno. Curiosamente, notei que o parati mostra-se mais ativo em condições adversas, com tempo nublado e com vento, tornando-se, então, uma excelente opção para essas situações.

EQUILIBRIO E BRIGA BOA 
Considerando que o porte desse peixe é pequeno, podemos usar equipamentos leves e médios para essa pescaria. Os mais indicados são caniços de 2,7 a 3,9 metros, leves e de ação lenta, formando conjuntos com molinetes pequenos e médios.


Peixe Guaivira


Nome Popular
Guaivira – Salteira

Nome Científico
Oligoplites saurus

Distribuição Geográfica
Todo o litoral do Brasil.

Descrição
Peixe de escamas embebidas na pele, dando a esta uma aparência muito macia. Corpo alongado, estreito e comprido, espinhos anteriores curtos, maiores e mais evidentes nos jovens, maxilares grandes e estreitos com uma única série de dentes no superior e com o perfil do inferior muito convexo. Parte posterior da dorsal e anal formada por raios praticamente isolados, quase como pínulas. Possui bela coloração prateada, com alguns nuances em seu dorso que variam do azul ao verde.
Ventre e flancos frequentemente dourados. Sua cauda é bem amarela. Pode alcançar 60/cm de comprimento e peso em torno de 2/kg. Suportam muito bem grandes variações de salinidade e gostam de acompanhar as marés, que revolvem o fundo, buscando comida.

Ecologia
Peixe costeiro, frequenta mangues, estuários, canais, praias e regiões próximas de ilhas e pontas de pedras, da superfície ao fundo. Quando na superfície saltam fora da água, em perseguição a peixes menores. Os jovens são vistos flutuando na superfície, com a cabeça para baixo, lembrando folhas de mangue, em disfarce evidente, mesmo que não haja detritos na área.
Pela presença comum de jovens em águas estuarinas e canais de mangue admite-se que a sua reprodução ocorra em tais áreas e não em mar aberto.
Forma grandes cardumes ou grupos moderados.
Alimenta-se de pequenos peixes, lulas e crustáceos. Há relatos de que os jovens desta e das demais espécies do gênero se alimentam de escamas de peixes maiores.

Peixe Aranha


O peixe-aranha é um peixe frequentemente temido pelos banhistas, a sua picada venenosa assusta e afasta da água qualquer banhista irrequieto.O peixe-aranha é muito frequente na costa portuguesa e também nos Açores e em Porto
Santo, aparece normalmente quando a maré está a vazar e enterra-se na areia, a poucos centímetros de profundidade, deixando os olhos e a barbatana de fora. Este peixe não ataca, ao contrário do que muita gente pensa, o que se passa na realidade é que o peixe- aranha "pica" os pés dos banhistas (mais raramente as mãos) como forma de defesa à "pisadela".
Este peixe tem uma camuflagem quase perfeita, imita a areia (mimetismo) na perfeição, fazendo com que a sua presença seja muito difícil de detectar, o veneno está alojado nas 3 primeiras barbatanas dorsais, com se pode ver na imagem, e são essas que ficam de fora da areia e picam os banhistas mais desprevenidos.
Apesar de ser muito raro, existem alguns casos de mortalidade por picadela de peixe-aranha. Estes relatos estão associados à falta de socorro adequado à vítima, quer por falta de meios quer por ignorância no que respeita à gravidade da picadela, ou ainda, mais raramente, por reacções alérgicas.
Quando alguém é picado por um peixe-aranha o que se passa é que os picos das barbatanas do animal "injectam" no nosso organismo determinada quantidade de veneno, quanto mais pequeno (em volume) for o individuo mais perigoso é, apenas por uma questão de concentração de veneno por quilo.
Qualquer pessoa que seja picada por um peixe-aranha, PRECISA DE ASSISTÊNCIA MÉDICA URGENTE.
Não importa a experiência, a idade ou o número de vezes que jÁ foi picado, tem que ser visto por um médico, enfermeiro, nadador

Peixe Enguia



Anguillidae é uma família de peixes actinopterígeos pertencentes à ordem Anguilliformes. As cerca de 15 espécies descritas pertencem todas ao género Anguilla. Wikipédia
Nome científico: 
Anguillidae
Número de Ovos: 
Enguia-americana: 500 000 – 4 000 000
Classificação: 
Família
Ordem: 
Anguilliformes
Comprimento: 
Anguilla anguilla: 60 – 80 cm, Enguia-americana: 50 cm, Enguia austral: 90 cm
PesoAnguilla anguilla: 
3,6 kg, Enguia-americana: 4/kg, Enguia-gigante: 11/kg, Anguilla dieffenbachii: 13/kg

Peixe Serra

Pristidae é a única família da ordem Pristiformes e compreende espécies vulgarmente conhecidas como peixes-serra. A sua característica principal é a maxilar muito alongado, com dentes iguais colocados regularmente nos bordos exteriores.
Esta característica é semelhante ao dos tubarões-serra, da ordem Pristiophoriformes, mas os peixes-serra, como todos os batoides, têm a cabeça achatada dorsiventralmente, com as fendas branquiais na face ventral. Atingem grandes tamanhos e são ovovivíparos.

HABITAT
Os peixes-serra são encontrados em áreas costeiras tropicais e sub-tropicais de todos os oceanos. São encontrados também nas baías e nos estuários. São demersais, animais aquáticos que, apesar de terem capacidade de natação ativa, vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato, quer em fundos arenosos como os linguados, ou em fundos rochosos, como as garoupas e alimentam-se de pequenos peixes e crustáceos.

O NOME
Os nomes “serra” e “peixe-serra” são também usados vulgarmente para espécies do gênero Scomberomorus, da família dos atuns. Tubarão-serra é o nome vulgar duma outra ordem de peixes cartilagíneos, os Pristiophoriformes.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Poraquê


O poraquê é uma das espécies de peixe elétrico que vivem em águas de rios brasileiros. O poraquê pode chegar a dois metros de comprimento e pesar cerca de vinte quilogramas.
Embora muita gente não acredite, a descarga de um peixe elétrico pode provocar a morte de um ser humano. E isso não é porque a descarga, apesar de alta, ocasione a morte no ato. Mas,  porque ao levar o choque, a pessoa que está nadando geralmente perde o controle ou desmaia e acaba se afogando
Dizem os biologos. que estes peixes podem gerar uma descarga de até 600 volts, e explicam como é que isso acontece? 


SENÃO VEJAMOS: 

Surge então ao redor do peixe um campo elétrico que é modificado com a presença de outro corpo. Na verdade, esta é uma forma de defesa destes peixes. Com este campo de energia eles podem se defender dos predadores e salvar a própria vida. Quando o homem invade este espaço, pode ser atingido como foi o moço do Pará.




segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Peixe-Sereia



Conhecida como rainha das águas, as sereias são celebridades primatas contos das vovós tipo (ficção) que povoam lendas de todo o planeta desde a antiguidade.
Marinheiros e pescadores contam a respeito delas desde 1000 a.C na Assíria.
Acredita-se que neste local tenha acontecido a primeira aparição de uma destas rainhas das águas. Sua aparência também é conhecida por todos, a metade superior é a de uma linda mulher, com belos cabelos, e a metade inferior é a cauda de um peixe.
Uma das representações mais conhecidas de uma sereia é ela sentada sobre uma pedra, admirando sua beleza em um espelho e penteando seus longos cabelos.
Este ser mitológico, metade mulher, metade peixe, pela maviosidade do seu canto atrai os navegantes para baixios do mar. Afirmam lendas

"PRAGA DE MÃE"
 Tal qual a lenda corrente em Portugal, a respeito das sereias: Certa moça gostava muito de nadar. A mãe ralhava, e, desobedecida, gritou um dia: Permita Deus que te transformes em peixe; no mesmo instante, a moça incorporou-se  em peixe da cintura até os pés, e nunca mais saiu do mar.
Movida pela ação da causa e efeito, diz a lenda, que a malfadada mãe em razão da praga que  havia lançado sobre sua filha, adoeceu de tal maneira  a ponto de ser excluída da vida antes do tempo.
No folclore espanhol é conhecida a mesma lenda. 
Isso foi caso passado, Esta é mais uma estória reconhecida e provada pelo folclore brasileiro, Assim vovó me contou.;  

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Tarpon

DISTRBUIÇÃO : 
Atlântico tropical, sendo que nas costas americanas ocorre desde a Nova Inglaterra, em verões longos e quentes, Golfo do México e Caribe até o norte da Argentina, onde é mais raro. No Brasil, na costa das regiões Norte e Nordeste são mais abundantes.


ALIMENTAÇÃO: 

Os adultos se alimentam de peixes, camarões, siris e caranguejos. Os jovens preferem insetos, moluscos, algas e pequenos peixes.
Reprodução: Na fase de procriação, formam grandes cardumes e migram para águas abertas. Os ovos são dispersos em mar aberto e a larva, ao atingir cerca três centímetros, retorna às águas rasas em mangues e estuários, onde se transforma em peixinho.
O tarpon, também conhecido como pirapema, pema, camarupim e tarpão, é um peixe de escamas prateadas grandes, de corpo alongado e achatado lateralmente. A boca é grande e ossificada, com a mandíbula proeminente.
A espécie apresenta respiração aérea, o que lhe permite sobreviver em águas estagnadas, com pouco oxigênio. Um exemplar adulto pode chegar a 2,5/metros e pesar 150/quilos. Um dos peixes mais procurados na costa pelos pescadores esportivos, pela disposição, arranque e saltos espetaculares fora da água.
Tão esportivo que o pescador que já teve um deles embarcado afirma que antes se perde pelo menos dez na fisgado ou no embate. Por isso, nos Estados Unidos a pescaria da nossa pirapema movimenta milhões de dólares.

Tainha




Peixe teleósteo da família dos muligideos, encontrado no atlântico, Tem as nadadeiras (dorsal e anal) desprovidas de escamas e o corpo com listras longitudinais escuras. Ele chega pesar em torno de 8 a 10/kl. Sua carne está entre as melhores do cardápio marinho europeu. 
A tainha é um peixe que integra uma família conhecida como mugilídeo. Este animal aquático está disseminado por todo o Planeta; a maioria pode ser inserida no gênero Mugil, mas outros gêneros também se enquadram nesta categoria. Ele pode ser encontrado principalmente em litorais de clima temperado e tropical, mas alguns vivem igualmente em águas doces.
TAINHA
Este peixe se destaca nos estuários brasileiros, partes de um rio que estão próximas de sua foz no mar, onde a água doce se confunde com a salgada. Largamente utilizado na gastronomia humana desde a época dos imperadores romanos, comum na cozinha do Mediterrâneo, ele é um animal muito visado pelos pescadores. Além do mais, é incrivelmente esportivo, devido a sua intensa velocidade e sua proximidade da porção superior das águas, por essa razão é considerado o maior da espécie nas disputas de pesca apeda marítima, também realizada, em alguns pontos, na água doce.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Truta


A truta é uma espécie de peixe originária da zona ocidental da América do Norte, foi introduzida na Europa em finais do século XIX. Já no Brasil, foi introduzida em 1940, principalmente nos rios dos planaltos das regiões Sudeste e Sul.

HABITAT
A Truta habita rios de águas cristalinas, frias, puras e bem oxigenadas, próprias de regiões montanhosas.

ALIMENTAÇÃO
É um peixe carnívoro muito voraz, encontrando-se no topo da cadeia alimentar dos peixes de rio. Alimenta-se na coluna de água, consumindo preferencialmente larvas aquáticas de insectos, crustáceos, moluscos, minhocas e insectos de origem terrestre que caem na água. Por vezes, ingere também material vegetal.

REPRODUÇÃO 
A Truta desova no Outono-Inverno, em busca de zonas de postura em ribeiras de água com correntes fortes e fundos de cascalho ou locais de águas pouco profundas, frias e bem oxigenadas. A fêmea escava o ninho no cascalho com ondulações do corpo e o macho fertiliza os ovos (cerca de 10.000) que a fêmea liberta. Estes se desenvolvem no interior do cascalho e as pequenas trutas emergem cerca de três meses depois.

CARACTERISTICAS 
É um peixe de escamas grandes. Sua carne é muito saborosa. Seu corpo é alongado. Possui cabeça e olhos grandes, boca sem barbilhos terminais, com mandíbulas poderosas armadas de dentes agudos e fortes, maxila superior ultrapassando o nível posterior do olho. Sua coloração varia segundo o habitat e a idade. Normalmente, o dorso é castanho escuro ou cinzento esverdeado, com os flancos mais claros de um amarelo esverdeado e ventre amarelado ou esbranquiçado. Seu corpo encontra-se salpicado, lateralmente, de pintas vermelhas e negras. Pode atingir os 60 cm e pesar até mais de dois kg.

Tubarão


O tubarão é uma espécie de peixe, porém possui escamas compactas.
Algumas espécies de tubarões são inofensivas como, por exemplo, o tubarão-de-pregas e o tubarão-zebra.
As espécies carnívoras mais conhecidas, que podem inclusive atacar o homem, são: tubarão-branco, tubarão-tigre e o tubarão-azul.
Os tubarões são animais ectodérmicos, ou seja, a temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente.
A boca deste animal é triangular, sendo que os dentes são pontiagudos e afiados, extremamente eficientes para cortar e agarrar.
A reprodução dos tubarões ocorre através da fecundação interna.
Na maior parte das espécies os peixes nascem de ovos, sendo que em cerca de 10% nascem diretamente da fêmea, sem a necessidade de ovos.
O olfato dos tubarões é bem apurado, dando a estes peixes uma grande capacidade de reconhecimento de objetos e seres vivos presentes na água. Também reconhecem suas presas através do movimento que provocam na água e do sistema visual.
As espécies de tubarões mais conhecidas são: Tubarão-tigre, Tubarão-martelo, Tubarão-branco (um dos mais agressivos) e Tubarão-baleia (um dos maiores, podendo atingir 15 metros de comprimento).
No litoral brasileiro já foram identificadas cerca de 90 espécies, sendo que no mundo existem, aproximadamente, 440 espécies.
Os ataques de tubarões aos surfistas e banhistas em geral ocorrem, principalmente, pois os tubarões sentem que seu território está sendo invadido e ameaçado.
É comum o tubarão ter a companhia de um peixe chamado rêmora. Este fica sempre na parte inferior e alimenta-se dos restos deixados pelo tubarão. Esta relação entre eles é chamada de comensalismo.

Tabarana

CARACTERISTICAS: 
Peixe ósseo de escamas da família Characidea, é carnívoro e extremamente voraz, se alimentando, principalmente, de peixes menores como os lambaris. Apresenta porte médio, cerca de 35 cm, corpo alto e comprimido lateralmente. Chega a atingir o tamanho máximo de, aproximadamente, 50 cm de comprimento e peso de 5 kg. Em média, mede 35 cm e pesa 1 kg. A fêmea, com comprimento entre 30 cm e 36 cm, desova no rio e chega a apresentar até 52 mil óvulos nas gônadas.

HÁBITOS: 
A espécie prefere habitar a calha principal dos rios em trecho de correnteza. São mais comuns em águas cristalinas e rasas com até um metro de profundidade. Abriga-se nas proximidades de obstáculos, como troncos submersos, de onde saem rapidamente para atacar suas presas.

ONDE ENCONTRAR: 
A tabarana encontra-se em diversas bacias, como a Amazônica, do Tocantins-Araguaia, da Prata e do São Francisco, abrangendo os estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste. É pescada durante o verão, mas com maior freqüência durante a época das águas claras.

Tucunaré Borboleta



O tucunaré borboleta, assim como a maioria dos tucunarés, tem uma mancha redonda no pedúnculo caudal que passa a impressão de ser um outro olho, servindo para confundir e afugentar os seus predadores. Porém, o que o difere das outras espécies são três ocelos bem definidos no seu corpo.
Peixe de escama de água doce pertencente à família Cichlidae, uma das maiores de água doce do mundo, apresenta coloração que vai do amarelo ouro ao amarelo-esverdeado.
A espécie que pode pesar 4/kg e passar dos 60/cm de comprimento, tem corpo um pouco comprimido, ligeiramente quadrado e cabeça grande.
Apresenta comportamento territorial, ou seja, defende um certo espaço onde se alimenta e se reproduz. Também possui cuidado parental, ou seja, faz ninhos e cuida de ovos e filhotes, comportamento pouco comum entre os outros peixes. Pode vir a apresentar canibalismo apenas quando não reconhecem os da mesma espécie, mas isso logo acaba quando surgem os ocelos.
É um peixe essencialmente carnívoro e costuma perseguir sua presa até a captura. Quase todos os outros peixes predadores desistem após a primeira ou segunda tentativa malsucedida.
A dieta é composta por pequenos peixes, insetos, crustáceos e pequenos animais como as rãs.
Nos primeiros 30 dias de vida, as larvas do tucunaré se alimentam de plâncton. A partir do segundo mês de vida, a espécie começa a ingerir alimentos vivos maiores como larvas de insetos, por exemplo. Quando os alevinos de tucunaré borboleta chegam ao terceiro mês de vida, já se alimentam de pequenos peixinhos e camarões. A partir do quinto ou sexto mês de vida, os peixes alimentam-se exclusivamente de peixes vivos.
Ovíparos, na época da reprodução costuma espantar vorazmente os predadores que se aproximam. Nessa época, é comum que os machos apresentem protuberância de cor escura entre a cabeça e a nadadeira dorsal, semelhante ao cupim de um touro, que desaparece logo após a fêmea desovar. Essa saliência nada mais é do que uma reserva de gordura acumulada para os períodos que antecedem a desova, quando tomará conta dos filhotes e dificilmente se alimentará.
Cada fêmea pode ovular duas ou mais vezes durante o período de reprodução. Normalmente é ela quem toma conta do local, enquanto que o macho circula em volta para evitar a entrada de intrusos no seu raio de ação. Depois de limpa a superfície do futuro ninho, a fêmea coloca os ovos, que imediatamente são fecundados. A eclosão ocorre de 3 a 4 dias depois.
Ovos e filhotes em fase inicial de desenvolvimento podem ser guardados na boca dos pais que podem passar vários dias sem se alimentar
Os filhotes de tucunaré são protegidos pelos pais até atingirem aproximadamente dois meses de idade e um comprimento médio de 6/cm. Enquanto estão protegidos pelos pais, os alevinos não possuem a pinta na cauda, uma das características mais marcantes no tucunaré. Nessa ocasião, predomina uma faixa preta longitudinal ao longo do corpo. Apenas quando se separam, começam a aparecer tanto as três pintas. Nesta ocasião habitam as vegetações nas margens. Os filhotes, após serem abandonados pelos pais seguem aos milhares, em cardume, para regiões de águas quentes se protegendo em locais de densa vegetação.

ONDE ENCONTRAR
Originário das Bacias Amazônica, o tucunaré borboleta é uma espécie territorial e sedentária, não realiza migrações. Na Bacia Amazônia, quando os rios estão com as águas baixas, habitam principalmente as lagoas marginais, partindo para a mata inundada (igapó ou mata de várzea) durante as cheias. Nas lagoas, durante o início da manhã e final do dia, quando a água já está mais fria, se alimentam próximo às margens. Quando a água esquenta, passam par
o centro das lagoas. Não aprecia águas correntes. Em rios pode ser encontrado em remansos. Nas represas prefere viver junto as margens, nos locais onde podem ser encontradas galhadas, plantas flutuantes e outras estruturas submersas que formam um refúgio.
Prefere águas mais quentes, com temperaturas entre 24 a 28 graus, mais claras até águas amareladas, ricas em material orgânico, mas rejeitam águas avermelhadas ou excessivamente turvas.

Tucunaré Azul


CARACTERISTICAS: 
O tucunaré é um peixe de escamas que faz parte de um dos maiores grupos de peixes de água doce do mundo. Só para ter uma idéia, na América do Sul, a família cichlidae conta com cerca de 290 espécies, o que representa cerca de 6 a 10 % da ictiofauna de água doce deste continente.
No Brasil, existem pelo menos 12 espécies de tucunarés, sendo cinco descritas. O colorido, a forma e o número de manchas variam bastante de espécie para espécie; porém, todos os tucunarés apresentam uma mancha redonda, chamada de ocelo, no pedúnculo caudal.
O tucunaré-azul atinge peso superior a cinco quilos e seu comprimento pode ultrapassar os 80 cm; tem o corpo um pouco comprimido, alto e alongado e cabeça e boca grandes.
Na primeira parte da nadadeira dorsal, espinhosa, existe uma progressão em comprimento até o quinto espinho; depois ocorre um decréscimo até atingir o bordo da dorsal ramosa. Essa região atinge tamanho maior em altura que a parte espinhosa. Pode ser identificada pela presença de três ou mais espinhos duros na porção anterior da nadadeira anal e linha lateral, que é completa nos peixes jovens e geralmente interrompida nos adultos, formando dois ramos.

HÁBITOS: 
Possui um hábito alimentar que varia ao longo de sua vida. Nos primeiros 30 dias de vida, as larvas se alimentam de plâncton. A partir do segundo mês, começam a ingerir larvas de insetos. Quando os alevinos chegam ao terceiro mês, já se alimentam de pequenos peixinhos e camarões. A partir do quinto ou sexto mês, se alimentam exclusivamente de peixes vivos.
Essencialmente carnívoro, apenas animais vivos fazem parte de sua dieta: vermes, insetos, pitus, peixinhos, pequenos animais, minhocas, larvas de mosquitos e moscas, rãs, entre outros. Costuma ser insistente ao perseguir sua presa, parando apenas quando consegue capturá-las, ao contrário de outros predadores que desistem após a primeira ou segunda tentativa malsucedida.
A espécie é territorialista, defendendo um certo espaço onde se alimenta e se reproduz. São evolutivamente avançados, com padrões comportamentais muito complexos.
Ovíparos, na época da desova, os tucunarés-azuis se acasalam e é comum que os machos apresentem uma protuberância de cor vermelha ou mais escura entre a cabeça e a nadadeira dorsal, semelhante ao cupim de um touro. Essa saliência, que desaparece logo após a fêmea desovar, é pouco perceptível no princípio e vai se avolumando até atingir a altura de um quarto do comprimento da cabeça.
Cada fêmea pode ovular duas ou mais vezes durante o período de reprodução, sendo que pouco antes da desova, o casal procura uma superfície dura e resistente, como pedras.


Depois de limpa a superfície, a fêmea coloca os ovos, que imediatamente são fecundados. A eclosão ocorre de três a quatro dias depois. Ovos e filhotes em fase inicial de desenvolvimento podem ser guardados na boca dos pais, que podem passar vários dias sem se alimentar.

Tucunaré Açu



CARACTERISTICAS 
Os Tucunarés são exclusivos da América do Sul e ocorrem naturalmente nas bacias do Amazonas, das Guianas e Orinoco, situada em sua maior parte na Venezuela. São membros da família Cichlidae, assim como os Carás, Apaiaris e Jacundás, estes últimos sendo seus parentes mais próximos. Os Tucunarés podem ser facilmente distinguidos de seus parentes da família, na América do Sul, pelo formato de sua nadadeira dorsal. Na primeira parte, espinhosa, existe uma progressão em comprimento até o 5º espinho, a partir do qual ocorre um decréscimo até atingir o bordo da dorsal ramosa. Esta região atinge um tamanho maior, em altura, que a parte espinhosa. Em indivíduos adultos o padrão de colorido pode ser usados para distinguir todas as 12 espécies, muito embora aos olhos dos leigos possa ocorrer muita confusão. Durante o desenvolvimento do indivíduo ocorrem significativas mudanças no padrão de colorido bem como nas cores, assim como na intensidade.

HÁBITOS: 
O cuidado parental à prole é um fator característico das espécies. Isto permite aos Tucunarés um grande sucesso reprodutivo, mesmo que o número de ovos seja muito inferior se comparado às espécies que realizam piracema (da ordem de milhares e milhões de ovócitos por quilo), e que se utilizam de uma estratégia reprodutiva diferenciada.

ONDE ENCONTRAR: 
Nativo da bacia Amazônica já está presente nas três principais bacias do território nacional em virtude de sua introdução (além da Amazônica, nas bacias do Prata e São Francisco) também em reservatórios e açudes públicos e particulares. Costumam viver em ambientes de água parada, característico de lagos e lagoas marginais, mas também podem ser encontrados na calha dos rios e algumas espécies até na água corrente. Mesmo ocupando estes habitats, a maior parte das espécies tenderá a preferir uma região de água mais calma. Gostam de permanecer junto de estruturas como galhadas submersas, troncos caídos, capins, ilhas e pedras. Em ambientes em esses tipos de estruturas, podem ser encontrados junto de barrancos, em praias de rios e lagos. 

Tucunaré Paca


Família: Cichlidae (Clclídeo)
Distribuição Geográfica: Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins, mas foi introduzido nos reservatórios da bacia do Prata, em algumas áreas do Pantanal, no rio São Francisco e nos açudes do Nordeste.

DESCRIÇÃO: 
Peixes de escamas; corpo alongado e um pouco comprimido. Existem pelo menos 14 espécies de tucunarés na Amazônia, sendo cinco espécies descritas: Cichla ocellaris, C. temensis, C. monoculus, C. orinocensis e C. intermedia. O tamanho (exemplares adultos podem medir 30cm ou mais de 1m de comprimento total), o colorido (pode ser amarelado, esverdeado, avermelhado, azulado, quase preto etc.), e a forma e número de manchas (podem ser grandes, pretas e verticais; ou pintas brancas distribuídas regularmente pelo corpo e nadadeiras etc) variam bastante de espécie para espécie. Todos os tucunarés apresentam uma mancha redonda (ocelo) no pedúnculo caudal.

ECOLOGIA: 
Espécies sedentárias (não realizam migrações), que vivem em lagos/lagoas (entram na mata inundada durante a cheia) e na boca e beira dos rios. Formam casais e se reproduzem em ambientes lênticos, onde constroem ninhos e cuidam da prole. Têm hábitos diurnos. Alimentam-se principalmente de peixes e camarões. São as únicas espécies de peixes da Amazônia que perseguem a presa, ou seja, após iniciar o ataque, não desistem até conseguir capturá-las, o que os torna um dos peixes mais esportivos do Brasil. Quase todos os outros peixes predadores desistem após a primeira ou segunda tentativa malsucedida. Todas as espécies são importantes comercialmente e na pesca esportiva.

Tucunaré Amarelo


FAMILIA CICHLIDAE 
Outros nomes comuns
tucunaré, tucunaré-pitanga, tucunaré-popoca.
Onde vive: 
nativo das bacias amazônica e do Tocantins-Araguaia, mas é amplamente difundido no país.
Tamanho
pode alcançar 40 cm e 3/kg.
O que come
peixes e insetos aquáticos.
Quando e onde pescar
por todo o ano, em todos os locais de ocorrência.

Tambaqui


CARACTERISTICAS: 
Endêmico da bacia Amazônica, o tambaqui é um peixe pertencente à família characidae, sendo, sem dúvida, uma das espécies mais desejadas pelos pescadores hoje em dia por sua forte briga e sua farta carne, com pouca espinha e de excelente sabor. Peixe de escama, é um dos maiores do Amazonas, chegando a atingir, aproximadamente, 90 cm de comprimento e 30 kg. Antigamente, eram capturados exemplares com até 45/kg. Hoje, por causa da sobre-pesca, praticamente não existem mais exemplares desse porte. Seu formato é arredondado com coloração parda na metade superior do corpo e preta na metade inferior, podendo variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água. Os alevinos apresentam manchas escuras espalhadas pelo corpo, geralmente de cor cinza claro.
Hábitos: Cresce rapidamente e é onívoro, ou seja, come praticamente de tudo: frutas, sementes, folhas, plâncton, insetos e outros elementos que caem na água, incluindo coquinhos maduros que tritura com seus dentes fortes e arredondados. A reprodução é assexuada com os gametas machos e os óvulos das fêmeas liberados na água, sendo que uma pequena porcentagem será fecundada.
Onde encontrar: Nativo da bacia do rio Amazonas, graças a sua variedade de cardápio, o tambaqui já começa a habitar outros estados brasileiros podendo ser encontrado também no Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, mesmo não sendo recomendado para a região Sudeste, devido a sua sensibilidade a temperaturas mais baixas (ideal entre 26 º e 28 º). Opção seria o híbrido tambacu (cruzamento de tambaqui com pacu) que une a resistência do pacu com o rápido crescimento do tambaqui

Tilápia

CARACTERISTICAS:
Dentre as mais de 100 espécies de tilápias, uma recebeu destaque especial, a do Nilo. Essa espécie exótica tem grande distribuição feita no Brasil e é uma das três mais espalhadas pelo mundo todo. Elegantes, de porte médio, no Brasil com até cerca de 60 cm e 3 kg, têm o corpo comprimido. A boca é terminal e está ornada de pequenos dentes, quase imperceptíveis. A nadadeira dorsal divide-se em duas partes, uma anterior espinhosa e uma posterior ramosa. A nadadeira caudal é arredondada e pode apresentar tons de marrom avermelhado, assim como outras. A coloração geral do corpo é cinza azulado.

HÁBITOS: 
Seus hábitos alimentares são onívoros, tendendo a comer mais ervas (herbivoria), embora possam consumir oportunisticamente o que estiver disponível, como plâncton, insetos, vermes e ovos ou alevinos de outros peixes. Se o ambiente for favorável e houver abundância de alimentos e temperatura ideal, entre 26/e 28 º/C, tilápias do Nilo podem se reproduzir até 4 vezes em um ano. Escavam ninhos côncavos nos fundos de terra de locais rasos. Executam o chamado cuidado paternal, até seus filhotes poderem se virar sozinhos. Se um predador não controlar suas populações, tendem a reproduzir de tal forma que somente sobram peixes pequenos ou nanicos. Preferem ocupar ambientes mais próximos das margens, de água mais rasa, parada ou com pouca correnteza. Na maioria dos casos, não toleram temperaturas inferiores a 12/ º C.
Onde encontrar: As tilápias podem ser encontradas em todos o nosso país, desde a Amazônia até o Rio Grande do sul. Preferem viver nos lagos e represas, ou ambientes de água parada, embora também possam ser encontradas em rios com águas rápidas. Normalmente não ficam perto de estruturas, permanecendo nos fundos de argila ou areia procurando comida. O verão é a melhor época para pescá-las com grande variedade de iscas.

Traira


A Traíra é um peixe que parece que a evolução do mundo esqueceu-se dela tendo uma aparência praticamente Pré-Histórica e por ter seu corpo arredondado e esguio e sua cauda em forma de um pé de pato podendo nadar em altas velocidades e ataques fulminantes a iscas, fora os inúmeros dentes e dentilhos que possui em sua boca.

CARACTERISTICAS: 

As Traíras são divertidas e bastante briguentas e podem ser capturadas com várias técnicas. São exclusivas da América do Sul e pertencem à família Erithrynidae, da qual também fazem parte Jejus e Trairões. Antigamente, eram tidas como espécie única, com ampla distribuição dentro da área de ocorrência. Com o aprofundamento de estudos, os cientistas chegaram à conclusão de que são várias espécies ou um grupo, denominado malabaricus . Os peixes desse grupo podem alcançar tamanho máximo em torno de 5 kg e 80 cm de comprimento. O corpo é roliço, com as extremidades mais afiladas. Têm a cabeça levemente comprimida, principalmente na região das maxilas. Apresentam dentição pronunciada, constituída por dentes aciculares (em formato de agulha) levemente achatados, de diferentes tamanhos. Sua coloração, normalmente marrom dourada.

"ESTÓRIA DE PESCADOR" 

Vaidosa, obesa e assustada com os números balança, e ao fazer os cálculos, dona traira (peixe) constatou que seu peso atual ultrapassava a 15%, o peso ótimo. E como precisava emagrecer e readquirir a forma física, dona Traíra contratou uma nutricionista, e programou um regime alimentar por tempo indeterminado. Ia fazer das tripas coração fechar a boca, e tentar quem sabe derrubar aquela “barriguinha”. 
A princípio não comeria carne. Decisão esta que agradou, e muito, aos alevinos e dos gerinos que com ela dividiam o espaço físico da lagoa. Lodo, detritos orgânicos, aranhas, mosquitos e pirilampos, seria o seu cardápio semanal. 
O tempo passou. E agora dona Traíra podia ver pelo espelho das águas, que estava diferente, Linda...Linda...Linda... a saber: “Do jeitinho que o diabo gosta”.
Certo dia, dona Traíra cruzou com a minhoca sua presa preferida. Num linguajar bem simplório e rimado começaram a conversar. Foi quando a Traíra perguntou: “Excelência quem foi que te trouxe aqui?” “A minhoca respondeu: Majestade, quem me trouxe até aqui deve estar manjando por aí.”. 
Dona Traíra apontou para o relógio e acrescentou: “Veja bem, sua gostosona, você tem dois segundinhos para fugir; se não o fizer, vou te degustar aqui.” “A minhoca acrescentou: ocorre que se você me comer aqui, aquele que está sentado ali te arranca fora daqui.” “E daí?” Aloprada, dona traíra que não acreditava em ninguém, avançou sobre a minhoca (que não passava de um engodo). E de pronto o pescador a fisgou. Contabilizando desta feita, a maior e a mais bela Traíra que acabava de vir a tiracolo.




Trairão




Peixe da família Erythrynidae, o Trairão é um peixe de corpo cilíndrico, possui cabeça grande com cerca de 1/3 do comprimento total do corpo. A cor é em geral marrom escuro, muitas vezes enegrecida, que o camufla sobre fundos de lama e folhas. As nadadeiras com bordos arredondados apresentam a mesma coloração do corpo. Pode atingir mais de 1 metro de comprimento e cerca de 15 quilos.
Destruidor de iscas, o Trairão possui uma dentição pronunciada, perfurante, e uma mordida bem forte. Dentes caninos ligeiramente comprimidos, de tamanhos variados, ornamentam sua grande bocarra.
É muitas vezes pescado no visual, necessitando uma boa pontaria do pescador. Assim que a isca é posta em seu raio de ação, quase sempre é prontamente atacada.
Predador voraz por natureza, tem preferência por peixes, mas quando tem a chance, não costuma rejeitar pequenos mamíferos, aves e anfíbios.
A espécie Hoplias macrophthalmus ocorre nas bacias amazônica (áreas de cabeceiras dos tributários) e Tocantins-Araguaia, a Hoplias lacerdae, na bacia do Prata (alto Paraguai) e a Hoplias aimara, em rios do médio e baixo Amazonas, como o Tocantins, Xingu e Tapajós.
Estas espécies estão quase sempre associadas a ambientes lênticos e rasos de lagos, enseadas e “ressacas”. Freqüenta as águas rasas e mais quentes próximas da margem, geralmente em fundos de lama, com vegetação e galhos. Também gosta de áreas mais fundas em rios e riachos, muitas vezes na região de águas rápidas e de correnteza, em meio a troncos ou rochas submersas.
Muito cuidado ao retirar o anzol da boca do trairão porque a mordida é forte e os dentes afiados.

Ubarana


Distribuição Geográfica Regiões Norte, Nordeste e Sudeste.

DESCRIÇÃO
Espécie de escamas pequenas; corpo alongado e fusiforme; focinho pontudo; boca terminal e um pouco inclinada; nadadeira dorsal localizada no meio do corpo; nadadeira caudal furcada. Possui lixas, ao invés de dentes, nos maxilares superiores e inferiores. A coloração é prateada, sendo o dorso cinza azulado, e os flancos e o ventre amarelados; as nadadeiras são quase sempre amareladas. Alcança 1m de comprimento total e 4kg.

ECOLOGIA 
Espécie pelágica; normalmente é encontrada em baías e portos, podendo ocorrer na água salobra da foz de rios e até mesmo subir os rios a procura de alimento. Os jovens freqüentam as águas costeiras e os adultos preferem o mar aberto, onde formam cardumes e podem se reproduzir. Alimenta-se basicamente de pequenos peixes e crustáceos. Não tem muita importância comercial por causa dos espinhos, mas é muito apreciada pelos pescadores esportivos porque dá saltos espetaculares quando fisgada. Em alguns locais é usada como isca.

Devido a estrutura do corpo, com muitos espinhos, as ubaranas se mostram lutadoras acrobáticas; e as placas na boca dificultam a fisgada. Assim, a proporção de ferradas e perdas é grande, tornando esta espécie um desafio a qualquer pescador esportivo. É mais fácil de ser capturado durante as marés grandes das luas cheia e nova.


UBEBA  ver peixe (IMAGEM EM FALTA




Vermelho - cioba

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Distribuição Geográfica Poden ser encontrado nas Regiões Norte, Nordeste e Sudeste.

DESCRIÇÃO
O Lutjanus jocu (vermelho siriúba, vermelho dentão cioba) possui a coloração do corpo cinza oliva, com a barriga avermelhada ou cor de cobre. Um par de caninos da mandíbula superior bastante grandes, visíveis mesmo quando o peixe está com a boca fechada. Atinge 130/cm e 28/kg. Há ainda o dentão Lutjanus buccanella. Possui coloração vermelha com nadadeiras amareladas, com uma mancha preta na base das nadadeiras pélvicas. Atinge até 14/kg.
ECOLOGIA 

Espécies costeiras que vivem em águas abertas e profundas, principalmente em locais com fundo de pedra e cascalho ao redor de ilhas, parcéis e formações de coral; os indivíduos jovens podem ser encontrados em águas mais rasas. Formam grandes cardumes, principalmente de peixes jovens; os adultos vivem sozinhos ou em pequenos grupos. No verão preferem as águas mais afastadas, e no inverno buscas áreas estuarinas. Alimentam-se de peixes, crustáceos e moluscos. Tem alto valor comercial, principalmente no Nordeste.




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·         Tabarana
·         Tainha
·         Tambacu
·         Tambaqui
·         Tamboril
·         Tamuatá
·         Tilápia
·         Traíra
·         Tricolor
·         Truta
·         Tubarana
·         Tubarão
·         Tucunaré

·          Ubarana,
·         Ubeba

Vermelho cioba

·        Xaréu


Agradecimentos

Aliás, do pouco que aprendi ao longo da minha vida, acabei descobrindo que o simples gesto de agradecer alguém por algo recebido, é um gest...